segunda-feira, 20 de junho de 2011

Para você que foi embora, mas eu nunca disse adeus

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Querida amiga,

começo esta carta que talvez nunca chegue em suas mãos com um famoso clichê: sinto sua falta! Infelizmente, por culpa do destino ou não, aconteceram coisas que fizeram nossa amizade acabar. Coisas sem importância. Pelo menos ao meu ver. Eu gostaria de não colocar um ponto final, mas sim uma vírgula; porém isto não depende só de mim.


Como muitas vezes já lhe falei, repito novamente: sempre estará em meu coração. Independente de estarmos nos comunicando ou não, te levarei comigo. Você e as coisas que vivenciamos juntas. Seu jeito menina que conquista a todos - ou quase todos - e seu jeito mulher, que tem respostas na ponta da língua e não deixa ninguém lhe dizer o que quer sem ouvir o que você tem a dizer.


Saiba, minha grande amiga, que você foi uma das melhores pessoas que eu poderia ter conhecido nesta vida. Sempre me dando conselhos, procurando-me para saber como eu estava, mandando-me mensagens e cartas magníficas. Tudo isso nunca será esquecido. Você nunca será esquecida. Nós nunca seremos esquecidas. Pelo menos eu não esquecerei. E agora, infelizmente, acho que só nos resta ficarmos assim; distantes. Uma no norte e outra no sul. Uma aqui e outra acolá.


Lembra, você me disse que amigos temos muitos, uns substituindo os outros. Mas lamento te dizer, eu não concordo com isso. Colegas temos muitos, amigos contamos nos dedos. E não, quando se é importante pode ficar guardado, mas não é substituído. Pelo menos ao meu ver. E já que estou falando de substituição, entenda que jamais você será substituída. Sempre haverá um espaço seu aqui nesse órgão muscular chamado coração; e ninguém vai tomá-lo de você. 



Não esquece de mim.

Não esquece de nós. 

Não esquece da nossa amizade. 



Um beijo, a pessoa que deseja tudo de melhor para você e que espera acompanhada da esperança a sua volta.

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